26 novembro 2010
19 novembro 2010
Uma ponte...
Roubada daqui
Conta-me histórias de tempos
A que eu gostaria de voltar,
Tenho saudades de momentos,
Que nunca mais vou encontrar,
A vida talvez sejam só três dias
Eu quero andar sempre devagar, até a ti chegar
Ninguém é de ninguém mesmo quando se ama alguém
Ninguém é de ninguém quando a vida nos contém
Ninguém é de ninguém quando dormes a meu lado
Ninguém é de ninguém quando fico acordado, vendo-te dormir.
Um raio de sol, através de um vidro
Faz-me por vezes hesitar
A vontade de estar contigo
Melodia, paira no ar, paira no ar
Ninguém é de ninguém mesmo quando se ama alguém
Ninguém é de ninguém quando a vida nos contém
Ninguém é de ninguém quando dormes a meu lado
Ninguém é de ninguém quando fico acordado, vendo-te dormir.
João Pedro Pais
09 novembro 2010
A janela indiscreta
O contexto: sozinha em casa
O cenário: um sofá de costas para uma janela aberta
O estímulo: a vontade
O veículo: o pensamento
O rastilho: a brisa que a rua empurra
O propósito: Eu
O pensamento é rápido! Tenho pressa! Hoje, não desejo prolongar o que por vezes faço, até á (minha) exaustão!
Giro o corpo, sobre os joelhos, ficando virada para a janela. Nessa posição, baixo as calças e cuecas em simultâneo. Passo os dedos sorrateiramente pelos seios, que, com a manobra que executei, espreitam entumecidos, através do tecido.
Com uma mão abraço-me por trás, mantendo as pernas juntas.
A outra mão, levo-a á boca.
Sorrio, na antevisão de alguém passar e olhar para mim…
Sinto-me quente… a antítese da atmosfera exterior.
Conduzo a humidade que trago nos dedos, contra o ventre e deslizo-os… apertando firmemente a carne.
Deixo-me cair sobre as pernas, forçando-as a deslizar no tecido… abrindo-as, totalmente!
A mão, (não) esquecida lá atrás, abocanha-me a nádega.
Toco-me, finalmente! Como gosto!
Percorro o dedo médio de uma extremidade á outra, devagar…
Curvo-o, colocando-o dentro de mim de uma estocada só! Junto outro.
O ritmo é meu! O ritmo é inconstante… Como gosto!
Retiro-me e aproveito os dedos molhados, para os deslizar sem ordem. Sem método… para logo o repor!
Sei onde me dirigir e faço-o! Sei que é o último repasto! E é por ele que anseio!
Domino o meu corpo cego, vorazmente. Retiro dele o prazer que quero!
Abro os olhos. Como gosto!
Fixo a rua e… saboreio as ondas que me escaldam a pele…
03 novembro 2010
O primeiro...
Roubada daqui
Visto-me de pérolas e com tragos suaves, provo aromas in red...
... hoje, comemoro o delicioso primeiro ano, volvido no Olimpo...
Não estou sozinha... comungo com todos os que aqui entraram e, partilharam palavras e sensações...
... em todas as cores!
Hoje, sou mais rica!
Hoje, envergo mais pérolas no peito!
Semper Gratus!
[Alis Grave Nil ]
P.S.: Deixo um beijinho especial ao Dark'Eros, com quem comecei esta aventura, mas que a determinada altura teve que a abandonar!
Este Olimpo, também lhe pertence!
Basium, amīcus!
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