leve,
tão tensa,
como intensa,
e intencional(mente),
percorro a tua silhueta…
sem contacto,
sem toque,
planando….
… para já…
Repleta de querer,
percorro a tua sombra…
atiço o sentir da tua tez,
ainda,
sem contacto,
mas sentes-me ali…
sentes o arrepio frio da fina fatia de ar tórrido que me separa de ti…
qual fina almofada de ar que tantas emoções magnetiza…
e mexes-te,
serpenteias,
procuras-me
…fujo!
não…
ainda não…
plano sobre ti,
e contorno,
e lanço flechas de querer sobre todos os poros a que dou sombra
Inquieto-te
provoco-te
mexo-me…
e plano…
…Finalmente,
abafo a fina camada de nada que me separava de ti
aconchego-te,
toco-te,
e de cada dedo meu desce sobre ti o tremor de mil quereres,
o calafrio quente de cada arrepio,
o contido estremecer das tuas ânsias
que agarro,
exploro,
uso,
abuso
e
toco-te
e
levo-te
em carícias de medusa sôfrega
ao nosso momento…
…
e,
…
volto a planar,
em suada paz
sobre ti…
Ele escreveu...
(e, escolheu a música mais adequada... a nós!)
(e, escolheu a música mais adequada... a nós!)
o deleite é meu!
Nosso!...
Amo-TE! Mais e mais...
[CAC]